Meu dono pode ser rude,
dos morros, dos vilarejos...
sou a bolinha de gude,
disputada e não me queixo.
Sou um brinquedo barato,
todas as crianças podem ter.
Sou trocada, barganhada,
somente quando quebrada,
me separo de você.
Minha maior alegria,
é quando estou no seu bolso,
mas você se contagia,
e faz o maior alvoroço.
Nas favelas e nas ruas...
vivo comendo poeira,
sou uma amiga fiel,
e uma grande companheira!
dos morros, dos vilarejos...
sou a bolinha de gude,
disputada e não me queixo.
Sou um brinquedo barato,
todas as crianças podem ter.
Sou trocada, barganhada,
somente quando quebrada,
me separo de você.
Minha maior alegria,
é quando estou no seu bolso,
mas você se contagia,
e faz o maior alvoroço.
Nas favelas e nas ruas...
vivo comendo poeira,
sou uma amiga fiel,
e uma grande companheira!
de Silvia Trevisani
Um comentário:
Eu gostava de apreciar quando os meninos da minha rua disputavam a bolinha de gude. Tenho dó dos meninos de hoje que não carregam em seus bolsos as multicoloridas e transparentes bolinhas de vidro.
Eneida Tagliolatto
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